O governo deve desistir de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) para os carros conforme previsto na nova política industrial, Brasil
Maior. O problema é a resistência das montadoras a se comprometerem com
contrapartidas efetivas de inovação, agregação de conteúdo local e eficiência
energética.
A proposta agora é elevar o IPI para carros que não se enquadrarem nas regras
do novo regime automotivo, que está sendo desenhado por governo e setor privado.
A medida funcionaria como uma proteção e atingiria em cheio os modelos
importados.
Em medida provisória publicada pela Receita Federal sobre o Brasil Maior, o
governo previa reduzir o IPI para as montadoras até julho de 2016, desde que
fossem obedecidas contrapartidas. O setor já havia sido beneficiado com redução
de IPI para estimular a demanda na crise de 2008.
A alíquota de IPI hoje varia conforme a potência dos carros: 7% para modelos
populares, 13% a 15% para potência 1.0 a 2.0, e 25% para veículos acima de 2.0.
Ainda não está definida de quanto seria a elevação do imposto.
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