A prisão do marqueteiro João Santana foi a que mais afetou a presidente Dilma, até agora, em toda a Lava Jato. Assessores jamais a viram tão descontrolada. A reação pode ter sido por sua amizade a Santana ou porque achou que a prisão dele a deixaria muito vulnerável. Até afirmou, aos gritos, que a partir daquele fato o vice Michel Temer e o PMDB se aproximariam do PSDB para “me derrubar de vez”.
Dilma e João Santana são tão ligados que circulou em Brasília que foi ela quem o avisou da decretação da prisão, sexta-feira (19).
Políticos governistas acham que João Santana tentou “abortar” sua prisão, sábado (20), ao se oferecer ao juiz Sergio Moro para depor.
Quando o Itamaraty “arrumou” às pressas sua visita ao Chile, Dilma queria pretexto para não ir à festa do PT e sair do “caldeirão político”.
Dilma agora desconfia de qualquer movimentação política. Ela detestou quando soube da reaproximação de Renan Calheiros e Michel Temer.
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