Academia Caçapavense de Letras
Minha escolha
13 de fevereiro de
2016.
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A Poeta deste sábado
KARINA ISSA, de Taubaté, com “A ONÇA”
A Onça
Ele fitou a sua presa
E olhou bem no fundo de seus olhos
Acionou seu instinto de defesa
E pestanejou: - tenho que sobreviver!
A presa, estando acuada
Não tinha mais para onde correr
Olhou com piedade para os lados
(ela queria sobreviver).
Se viu completamente sem chances
E resolveu encarar a morte
Estancou, e sem se mover
Viveu seu último dia, sem sorte!
O predador, habituado
Tinha que se defender
Zelar pelo seu "território"
"Nenhum prejuízo", devia prever!
Seu "espaço" sendo invadido
Aquela presa, ali, tão frágil,
O bicho-homem encarou a onça
E determinado, apertou o gatilho:
(Pouh!)
Frio, virou as costas
E deixou ali a sua carcaça
Para os abutres se fartarem
"Nada na vida vem de graça!".
O bicho-homem, temendo a fera
Tem que defender o seu gado
Derruba a mata, não a preserva
Para garantir o seu "espaço".
Para que preservar o meio ambiente?
Para que poupar a vida de uma fera?
(a onça se encontra em extinção)
O homem vive, a onça não!
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Caso queira ver sua poesia preferida
aqui publicada, encaminhe acl.cacapavense@gmail.com
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Brasilino Neto, da Academia Caçapavense
de Letras
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