Felipe Moura Brasil |
– Imagine o circo que o PT faria se um ex-presidente adversário tivesse sítio e tríplex em nome de laranjas e reformados por empreiteiras do petrolão. Como comentou um leitor: o sítio já teria sido invadido pelo MST, o tríplex pelo MTST.
– O fato de a empreteira OAS ter assumido a reforma do sítio em Atibaia com aval de Marisa Letícia significa que Lula não pode dizer que não sabia de nada sem sacrificar esposa.
– Mais de 200 caixas com pertences de Lula, incluindo 37 de bebidas, foram enviadas para o sítio Santa Bárbara quando o petista deixou o Palácio do Planalto, revela VEJA. Não adianta beber as 37 caixas de provas, Lula. Temos os documentos.
– Triplex no Guarujá é mais caro que Fiat Elba. Sítio em Atibaia, também. Até as reformas de ambos são mais caras. Lula é bem pior que Fernando Collor de Mello.
– Resumo aparente do lulopetismo: Quer contrato com estatal? Faz uma obrinha lá em casa…
– O depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro em 14 de março, como testemunha de defesa de seu amigo José Carlos Bumlai, será por videoconferência e, provavelmente, apenas com a voz do petista, já que a defesa pode pedir a preservação da imagem. Os advogados de Lula já prepararam colinha e teleprompter também?
– Diretor do Instituto Lula, Celso Marcondes agora quer “discutir a questão do racismo, da intolerância religiosa nesse momento de avanço de ideias conversadoras e da extrema direita no Brasil”. É a extrema função das “bandeiras sociais” no lulopetismo: distrair a massa na hora do sufoco com a Justiça.
– Folha: “Crescem as divergências, no instituto do ex-presidente, sobre as estratégias que devem ser seguidas”. Uns apoiam o ataque à mídia, por exemplo, outros consideram um equívoco. Atacar a mídia é o que resta quando a defesa não tem argumentos contra os fatos.
– Imagine o Instituto Lula tendo de explicar se Fernando Bittar é laranja para ocultação de propriedade do ex-presidente ou se simplesmente retribuiu as vantagens que obteve graças à proximidade com Lula pagando-lhe um sítio como propina. Melhor atacar a mídia e falar de racismo.
– A propósito: “defesa” genérica de um investigado é só fabricação de manchete. Dilma Rousseff emplacou uma porção delas nos jornais ao fazer Lula de vítima de uma “grande injustiça”.
– Defender um investigado é explicar sua inocência com base no teor das denúncias e suspeitas. O resto é propaganda. A imprensa deveria ser mais cuidadosa com a escolha das palavras.
– Dilma se gaba de comandar o governo que mais combateu a corrupção (como se o combate – e não a corrupção – viesse do governo do PT) ao mesmo tempo em que ataca as investigações contra Lula. O discurso petista, como sempre, é o oposto da prática.
– Dilma: “No passado ganhamos a guerra contra a febre amarela e vamos ganhar contra o zika (vírus).” Dilma, você não ganhou nada.
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