O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como se esperava, opinou contrariamente ao processo que pede a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff e de Michel Temer a presidente e o vice-presidente, em 2014, por variadas razões, inclusive diante da comprovada utilização de dinheiro roubado da Petrobras na campanha do PT-PMDB.
A utilização comprovada desse dinheiro produto de gatunagem foi atestada pelo juiz federal Sergio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, em correspondência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), respondendo a questionamentos sobre o caso. O parecer de Janot é de agosto do ano passado.
Considerado o "salvador" de Dilma, na medida em que neutralizou seu principal algoz, deputado Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara, acuando-o com inúmeras acusações de corrupção no auge da campanha pró-impeachment, Janot enviou parecer minimizando as denúncias contra Dilma, alegando que "deveriam ser, à primeira vista, gravíssimas".
Dilma é acusada de abuso de poder político e econômico, entre outros irregularidades. E, curiosamente, foi feita ao próprio Ministério Público Federal (MPF) de Brasília a revelação de dinheiro roubado da campanha de Dilma-Temer, em depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do cartel de empreiteiras que roubaram a Petrobras.
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