O Planalto aciona os governistas que restam no Congresso para espalhar uma maldade: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estaria usando o contrato secreto da CPI da Petrobras com a empresa inglesa Kroll para investigar adversários, buscando ligá-los a contas em bancos de paraísos fiscais, e também a ex-advogada Beatriz Catta Preta e o lobista Júlio Camargo, que delatou Cunha na Lava Jato.
A prorrogação do contrato da empresa Kroll constrange a diretoria-geral da Câmara, que o assina e o paga.
Servidores da Câmara dizem que só para casos excepcionais, ligados à segurança nacional, é possível renovar contratos como o da Kroll.
Eduardo Cunha teria ordenado devassa em contas de adversários após ser acusado de exigir US$ 5 milhões de propina de Julio Camargo.
Encerrado em julho, o primeiro contrato com a Kroll custou R$ 1,18 milhão. Novas etapas de investigação terão custos adicionais.
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