quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Desemprego em julho deste ano cresce 56% na comparação com julho de 2014. E a fala de uma estelionatária eleitoral


Vou transcrever um trecho do debate da Band do segundo turno das eleições do ano passado. Disse a então candidata à reeleição Dilma Rousseff, há meros 10 meses:

“Nós, de fato, temos a menor taxa de desemprego da história das últimas três décadas. É uma taxa próxima do pleno emprego. Além disso, só quem nunca esteve desempregado ou não tem sensibilidade pode achar que uma pessoa sem emprego é melhor do com emprego. Por isso, eu acredito que esse nível de emprego é fundamental para o país poder avançar.”

Agora vamos à realidade. Em julho, a taxa de desemprego alcançou 7,5%, a maior para o mês desde 2009, quando foi de 8%, segundo dados do IBGE. Em julho do ano passado, era de 4,9%. A população desocupada atingiu 1,8 milhão de pessoas, alta de 9,4% na comparação com junho e de 56% no confronto com julho de 2014.

Ai, ai…  Em outro debate, lembro com clareza, Dilma atribuiu a Aécio a intenção de promover um choque de juros no país para baixar a inflação na porrada, o que, segundo ela, teria um forte impacto no emprego. Ela deixou claro: isso era coisa de gente que não gostava do povo.

É evidente que a população não suporta mais a roubalheira promovida nos governos do PT. Atingiu dimensões nunca imaginadas. Mas, na essência, nova não é.

O que não se perdoa a Dilma, adicionalmente, é um estelionato eleitoral como nunca visto. E não que ela tenha sido surpreendida pelas circunstâncias. Ela sempre soube o que estaria prestes a fazer se vencesse. 

Enganou miseravelmente os eleitores.

Por Reinaldo Azevedo

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