Vou
transcrever um trecho do debate da Band do segundo turno das eleições
do ano passado. Disse a então candidata à reeleição Dilma Rousseff, há
meros 10 meses:
“Nós, de fato, temos a menor taxa de desemprego da história das últimas
três décadas. É uma taxa próxima do pleno emprego. Além disso, só quem
nunca esteve desempregado ou não tem sensibilidade pode achar que uma
pessoa sem emprego é melhor do com emprego. Por isso, eu acredito que
esse nível de emprego é fundamental para o país poder avançar.”
Agora vamos à
realidade. Em julho, a taxa de desemprego alcançou 7,5%, a maior para o
mês desde 2009, quando foi de 8%, segundo dados do IBGE. Em julho do
ano passado, era de 4,9%. A população desocupada atingiu 1,8 milhão de
pessoas, alta de 9,4% na comparação com junho e de 56% no confronto com
julho de 2014.
Ai, ai… Em
outro debate, lembro com clareza, Dilma atribuiu a Aécio a intenção de
promover um choque de juros no país para baixar a inflação na porrada, o
que, segundo ela, teria um forte impacto no emprego. Ela deixou claro:
isso era coisa de gente que não gostava do povo.
É evidente
que a população não suporta mais a roubalheira promovida nos governos do
PT. Atingiu dimensões nunca imaginadas. Mas, na essência, nova não é.
O que não se
perdoa a Dilma, adicionalmente, é um estelionato eleitoral como nunca
visto. E não que ela tenha sido surpreendida pelas circunstâncias. Ela
sempre soube o que estaria prestes a fazer se vencesse.
Enganou
miseravelmente os eleitores.
Por Reinaldo Azevedo
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