“Morte anunciada”. É como José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), avalia o resultado do setor, que encolheu 8,2% no segundo trimestre. Ele não vislumbra qualquer perspectiva de melhora, a menos que o governo federal faça ajustes em gastos públicos.
— Estamos alertando o governo desde o início do ano que isso iria acontecer. Elevar impostos e reduzir investimento para equilibrar a conta pública não dá certo. Sem receita, a conta não fecha — desabafou Martins. — É preciso coragem para encarar o problema real: cortar gastos públicos.
Para ele, a sociedade brasileira está pagando toda a conta da crise. Martins alerta que obras de metrô, rodovias e hospitais estão deixando de ser feitas por falta de verbas, pois todos os recursos estão sendo gastos com aumentos da folha de pagamento do governo e de gastos públicos.
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