O Vale
O empresário Rogério Penido, presidente do Aerovale, em Caçapava, maior empreendimento privado atualmente em construção na região, quer disputar o mercado de jatos executivos que virão ao Brasil neste ano por causa da Copa do Mundo.
Para tanto, ele projeta terminar a construção da pista de 1.550 metros que está sendo feita no empreendimento. A meta é decolar o primeiro avião em 30 de maio.
Segundo Penido, estimativas do mercado dão conta que o país sede da Copa costuma receber entre 2.500 e 3.000 jatos executivos em razão dos jogos.
"Queremos parte desses voos pousando e decolando no Aerovale. A estrutura está sendo feita para isso", disse ele ontem, quando recebeu do governo federal a autorização para explorar comercialmente a pista.
A portaria de outorga para exploração do Aerovale, como aeroporto público, foi assinada ontem, em Caçapava, pelo ministro-chefe da SAC (Secretaria de Aviação Civil), da Presidência da República, Wellington Moreira Franco.
Com o documento, Penido pode explorar apenas a aviação executiva, com aviões e helicópteros. A outorga não permite, porém, o recebimento de voos comerciais regulares.
O empresário aposta que, no futuro, essa opção poderá ser autorizada pelo governo. "É um segundo passo. E o governo federal caminha para isso", afirmou.
Obras.
Com investimentos que chegam a R$ 250 milhões, o Aerovale está em fase final de terraplanagem. Além da pistam, o empreendimento terá dois condomínios para empresas, um na área aeroespacial, com 117 lotes, e outro nos setores industrial e comercial, com 188 lotes.
A primeira operação, contudo, deve ser mesmo a do aeródromo. "A expectativa é atender a operação de aviação executiva para a Copa do Mundo, entre cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais", disse Penido.
"O Aerovale será uma alternativa para os aeroportos da capital, que estão todos estrangulados. Pousando aqui, o empresário, jornalista ou executivo do time poderá pegar um helicóptero para a capital."
Para tanto, o empresário fundou a Helivale, que irá operar, a partir de março, até 10 voos diários de helicóptero entre São José e São Paulo. Penido comprou duas aeronaves para a operação.
Na avaliação do empresário, ao chegar ao pico de negócios, o Aerovale irá gerar um volume de R$ 10 bilhões. "Vai dobrar Caçapava", disse Penido, citando a estimativa de gerar 50 mil empregos.
A expectativa do empresário Rogério Penido é que o Aerovale, megaprojeto que está sendo construído em Caçapava, gere até 50 mil empregos, entre diretos e indiretos.
O volume de postos de trabalho será alcançado, segundo Penido, quando o empreendimento estiver no auge das operações, com todos os 305 lotes aeroespaciais, industriais e comerciais vendidos e toda a infraestrutura pronta.
O empreendimento terá uma pista de 1.550 metros e hotéis, centro de convenção e lojas de conveniência.
As obras começaram em setembro de 2012 após 10 anos de projetos e etapas do licenciamento ambiental. Para Penido, o empreendimento estará completamente "maduro" nos primeiros 10 anos.
"A expectativa é que o Aerovale dobre a arrecadação de Caçapava em impostos."
Um comentário:
Como assim? A copa vai acontecer daqui a 4 meses e ele ainda está achando que vai dar tempo? Sem contar que estamos em período de chuvas.
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