O consumidor vai pagar caro pelo calor do último mês e pelo baixo volume de chuvas. Além dos gastos com a geração das usinas térmicas, que custam mais que a energia das hidrelétricas, os brasileiros ainda vão arcar com as despesas das distribuidoras com a compra de energia no mercado livre.
O preço para o início de fevereiro é o maior desde setembro, quando mudou a forma de calcular o valor da energia. Para primeira semana de fevereiro, atingiu R$ 822,83, o teto estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em janeiro esse valor era quase a metade: R$ 466. Com isso, as contas de luz podem subir até 10% na data anual do reajuste.
De acordo com estimativa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), se todos esses custos permanecerem no atual patamar, as distribuidoras poderão pedir à Aneel, que autoriza os reajustes, repasse do custo mais alto nas contas de luz.
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