A renúncia de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pode trazer de volta à Câmara um político de (má) fama nacional. Chama-se Edmar Moreira (PR-MG). Tornou-se célebre em 2009, quando ganhou as manchetes como proprietário de um castelo medieval avaliado em R$ 25 milhões.
Moreira não se reelegeu em 2010. Mas ficou na fila dos suplentes. Ficou na sétima posição. Mas vários dos que estavam à frente dele já assumiram. O penúltimo, João Bittar (DEM-MG), virou deputado ao assumiu a cadeira do titular Carlos Melles, que pediu licença da Câmara para assumir a Secretaria de Transportes e Obras Públicas do governo de Minas.
O último, Ruy Adriano Borges Muniz (DEM-MG), elegeu-se em 2012 prefeito do município mineiro de Montes Claros. É improvável que abdique da poltrona de prefeito para assumir o que resta de um mandato de deputado federal que se encerra em fevereiro de 2015.
Assim, por eliminação, meio de improviso, o mandato de Azeredo está na bica de cair no colo do deputado do castelo. Na época em que ainda frequentava a Câmara, Edmar Moreira chegou a ser enviado ao Conselho de Ética. Acusaram-no de pagar com verbas públicas despesas de uma empresa de segurança de sua propriedade. Renunciou. No pleito de 2010, o eleitorado de Minas torceu o nariz. Mas deixou o personagem na fila dos suplentes.
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