sexta-feira, 27 de abril de 2018

Embraer registra prejuízo de R$ 40,1 milhões no 1º trimestre


Embraer registra prejuízo de R$ 40,1 milhões no 1º trimestre (Foto: Divulgação / Embraer )
Embraer registra prejuízo de R$ 40,1 milhões no 1º trimestre
 (Foto: Divulgação / Embraer )

Embraer registrou prejuízo de R$ 40,1 milhões no 1º trimestre, revertendo situação do mesmo período do ano passado, onde, o lucro líquido distribuído aos acionistas foi de R$ 168,5 milhões, informou a fabricante de aeronaves nesta sexta-feira (27).

O resultado foi impactado por volume mais fraco de entregas e baixas contábeis com jatos usados.

A empresa informou que entregou 14 jatos comerciais e 11 executivos (8 leves e 3 grandes) no 1º trimestre, abaixo dos 18 jatos comerciais e 15 executivos (11 leves e 4 grandes) entregues no 1º trimestre de 2017. Apesar do menor número de entregas, a receita líquida permaneceu estável em e ficou em R$ 3,22 bilhões.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 92,9 milhões entre janeiro e março, ante US$ 354 milhões nos três primeiros meses de 2017.

A Embraer encerrou os 3 primeiros meses do ano com uma posição total de caixa de R$ 11.395,3 milhões. Já a dívida líquida recuou para R$ 2,52 bilhões.

Negociações com Boeing

Em dezembro, Boeing e Embraer anunciaram que estavam negociando uma "potencial combinação" e confirmaram neste mês que o acordo pode envolver uma nova companhia para produção de jatos comerciais, excluindo as operações de defesa da empresa brasileira e, talvez, sua unidade de aviões executivos.

As ações da Embraer subiram mais de 40% desde a divulgação do início das conversas com a Boeing, mas as grandes encomendas continuaram no limbo, conforme as companhias aéreas aguardam para ver se a norte-americana vai integrar os E-jatos regionais em sua linha de produção, trazendo possíveis vantagens e economias de custo.

A transição da Embraer para uma nova geração de jatos comerciais também elevou os custos e comprometeu a demanda pela família anterior de aeronaves.

A carteira de pedidos firmes, excluindo contratos de serviços, recuou para US$ 18,1 bilhões no primeiro trimestre, de R$ 18,3 bilhões em dezembro e pico de US$ 22,9 bilhões em junho de 2015.

Com base em novo método contábil, incluindo contratos de serviço e suporte, a carteira de pedidos firmes, referência da receita futura da companhia, somou US$ 19,5 bilhões ao fim de março.

A Embraer ainda reportou despesas operacionais não recorrentes de US$ 29,7 milhões, em parte causadas por expectativas de uma baixa contábil maior em seu portfólio de jatos comerciais.

No G1 Vale 
Com Reuters

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