terça-feira, 4 de junho de 2019

Sai do armário o primeiro populista de extrema-direita. Outros o seguirão?



Ora vejam! 

Saiu do armário o primeiro populista de extrema-direita. Refiro-me a Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas. Numa revelação algo surpreendente, acompanhada de uma mentira — em sendo verdade a primeira parte da afirmação —, o troglodita afirmou que era homossexual, mas que se curou "com a ajuda de lindas mulheres". 

Vamos ver quantos outros se revelarão mundo afora. 

As "lindas mulheres" não curaram Duterte de uma doença moral: o boçalidade. 

Informa a Folha:

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse em um evento em Tóquio (Japão) que se "curou" da homossexualidade com a ajuda de "lindas mulheres". Duterte fez os comentários na quinta-feira (30) durante discurso para uma multidão de filipinos. 

No discurso, parte do qual foi apresentada à imprensa mais tarde, ele também pareceu tentar insultar o senador Antonio Trillanes, que é um importante crítico da repressão às drogas de seu governo, dizendo que o legislador é gay. 

Em uma declaração fornecida por sua porta-voz na segunda-feira (3), Trillanes disse: "Ao admitir seu passado gay, começo a desconfiar da verdadeira natureza da aparente obsessão de Duterte por mim. 

"Também é totalmente possível que sua projeção como homem-forte seja apenas fachada", disse Trillanes. "De qualquer modo, os comentários de Duterte mostram como sua mente é pervertida e doentia." 

Em seus três anos como presidente, Duterte desenvolveu a reputação de fazer comentários polêmicos, muitas vezes projetando-os como piada. Ele citou frequentemente a homossexualidade como um insulto, usando-a para descrever rebeldes comunistas, padres católicos e o ex-embaixador dos Estados Unidos em seu país.

Mas Duterte também expressou outras opiniões que lhe valeram o apoio de ativistas dos direitos gays nas Filipinas. Embora no passado ele tenha se oposto à união entre pessoas do mesmo sexo, hoje ele diz que as apoia. 

Ele também é crítico da poderosa Igreja Católica em seu país, dizendo que foi abusado sexualmente por um padre quando adolescente. 
(…)

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