Também no sábado, durante visita à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, dois dias depois da apresentação do texto da reforma da Previdência, o Supremo Mandatário de seus delírios afirmou precisar mais do povo do que do Parlamento — que é quem tem os votos para aprovar o texto. Achando pouco, fez a apologia da luta armada. Disparou: "Precisamos, mais que do Parlamento, do povo ao nosso lado para que possamos impor uma política que reflita em paz e alegria para todos nós." E revelou a razão, vamos dizer, para a sua obsessão por amarar a população: "A nossa vida tem valor. Mas tem algo muito mais valoroso que nossa vida, que é nossa liberdade. Além das Forças Armadas, defendo o armamento individual para nosso povo para que tentações não passem na cabeça de governantes para assumir o poder de prova absoluta". Vocês já imaginaram o que teriam pensado, dito ou feito as Forças Armadas se, na Presidência, Lula tivesse falado algo semelhante? No dia 8 de maio, escrevi neste blog: "Como se sabe, a dita 'ala ideológica' do bolsonarismo acredita que o que chama 'política do desarmamento' é parte do projeto do comunismo internacional para dominar as almas. Logo, supõe-se que o armamento seja, então, uma forma de combater esse comunismo — e, pois, um capítulo, sei lá, da luta armada. Olavo de Carvalho não se conforma que as esquerdas tenham abandonado as ilusões. Ele é um "marxista cultural". Acha que é o confronto sangrento que vai definir o jogo. É um desastre moral".
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