Falando numa teleconferência, Graça Foster, a presidente da Petrobras, disse que a estatal “avalia” reajustar o preço dos combustíveis ainda neste ano eleitoral de 2014. Seria um aumento “moderado”. Nada que incorpore a defasagem decorrente do represamento tarifário promovido pelo governo.
Graça não marcou data nem arriscou um percentual. Melhor assim. O reajuste é técnica e economicamente necessário. Mas, sob Dilma, aquilo que a Petrobras “avalia” como adequado nem sempre é o que o Planalto vê como conveniente. Tomado pelo modo como gere as tarifas públicas, o governo equipara-se a uma dessas donas de casa que guardam o sal numa lata de açúcar na qual está escrito pimenta.
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