domingo, 18 de maio de 2014

Lei Geral da Copa: outra aberração do governo Dilma


Poucas pessoas sabem — e a mídia em geral não divulga — que, graças à Lei Geral da Copa, considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, 7, o governo brasileiro bancou um prêmio de R$ 100 mil reais em dinheiro — sem desconto para imposto de renda ou contribuição previdenciária –, a todos os jogadores titulares ou reservas das seleções brasileiras campeãs das Copas de 1958, 1962 e 1970.

O prêmio foi dado até mesmo aos ex-jogadores que hoje estão em excelente situação financeira, como Pelé. Tudo pago pelo Estado. No total, 50 ex-atletas ou seus sucessores legais receberam o benefício. O ex-atacante Tostão foi o único que recusou o prêmio.

Não se sabe por que o governo brasileiro não tentou negociar com a Fifa o pagamento dessa premiação, assumindo sozinho o ônus. Afinal, a Fifa já havia anunciado que vai distribuir impressionantes US$ 576 milhões (cerca de R$1,3 bilhão) em prêmios às seleções que participam do Mundial no Brasil.

A seleção que vencer a Copa de 2014 vai levar US$ 35 milhões (R$ 80 milhões). O vice ficará com US$ 25 milhões. O terceiro colocado, com US$ 22 milhões, e o quarto, com US$ 20 milhões. As equipes que ficarem entre o quinto e oitavo lugares receberão US$ 14 milhões cada. Do nono até o 16º lugar, o prêmio é de US$ 9 milhões. E, para garantir que nem o Irã sairá do Brasil de mãos abanando, as seleções na 17º colocação em diante receberão US$ 8 milhões cada. Tudo cortesia da Fifa.

Outra polêmica da Lei Geral da Copa que foi considerada constitucional e portanto mantida pelos ministros do STF é o artigo que isenta a Fifa de despesas judiciais ou custos processais decorrentes de qualquer acidente de segurança relacionado ao Mundial de 2014. Mais uma vez, os brasileiros ficarão com a conta. (Opinião e Notícia).

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