O marqueteiro João Santana, comandante da propaganda petista, decretou: “o PT deve “amarelar” nesta eleição”.
Santana mandou abolir o vermelho – cor tradicional do partido – no material gráfico da campanha pela reeleição da Dilma, comenta o jornalista Sérgio Garschagen.
Devem predominar o tom alaranjado e amarelo. Vermelha só a estrela do partido. Mesmo assim no cantinho, pequena, quase saindo do papel.
Dirigentes e militantes antigos estão chateados e nervosos com a mudança e alegam que “quanto mais a a campanha se afastar da identidade partidária menor a mobilização da militância”, segundo Florisvaldo Souza, secretário nacional do PT.
Na verdade, o vermelho está cada vez mais ligado à anarquia, às badernas e aos quebra-quebras das manifestações populares, que crescem a cada dia – e devem crescer ainda mais em breve.
E também está atrelado ao mau desempenho do governo petista, com muito mais promessas e mentiras sobre realizações, do que com fatos concretos e realizações de verdade.
A estratégia do amarelo prevê, provavelmente, uma vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo, mas se esquecem de que o amarel0 e o azul são cores do PSDB.
E se o Brasil não ganhar a Copa?
Como vai ficar? Uma eleição com todos de amarelo?
Trair a identidade é, penso, um sinal claro de falta de coragem de enfrentar a realidade atual e histórica.
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