terça-feira, 29 de outubro de 2013

Prova é aplicada com palavrão em tirinha da Turma da Mônica no AC


Exame foi aplicado para alunos da 4ª série; mãe diz ter ficado chocada.
'Descuido com os alunos', diz assessoria de Mauricio de Sousa.

Tirinha da Turma da Mônica vem com palavrão em prova de escola no Acre  (Foto: Eliane Sinhasique/Arquivo pessoal)

Uma questão de prova para o 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Luiza Batista de Souza, em Rio Branco, causou polêmica, na última sexta-feira (25). Uma tirinha da Turma Mônica com um palavrão gerou questionamentos entre os pais das crianças. A escola alega que o erro ocorreu na hora da digitalização da atividade, porém, nega que a expressão tenha sido usada de forma maldosa pela professora.

A tirinha mostra uma conversa entre Cebolinha, Magali e um pipoqueiro.
- Eu quelo um saco de pipoca — pede Cebolinha.
- E a garotinha? — pergunta o pipoqueiro.
- Uma pica! — responde Magali.

A economista Efigênia Ferreira, de 36 anos, foi uma das mães que questionou o uso da palavra no exame. "Eu expliquei que no linguajar popular a expressão é usada como um termo pejorativo do órgão masculino. Porém, ela [a professora] disse que a maldade está na cabeça do adulto e não da criança e que isso não era um palavrão", explica.

De acordo com Efigênia, o fato causou constrangimento durante uma reunião entre pais e professores, após o pai de um aluno questionar o uso daquela palavra. "A professora disse que tinha elaborado as provas, mas que a coordenadora tinha visto e não via nenhum problema na palavra", disse.

A economista disse que ao chegar em casa foi analisar a prova e não conseguia entender como positivo o conteúdo da atividade. Ela conta ainda que chegou a conversar com seu filho sobre a questão e o garoto afirmou que os estudantes teriam alertado a professora para uma 'imoralidade na prova', mas a professora negou o termo maldoso.

2 comentários:

palmeira disse...

O texto original é o seguinte:
- Cebolinha: "Eu quelo um saco de pipoca"
- Pipoqueiro: "E a garotinha?
-Magali: O que sobrar.

1,2,3, disse...

Depois da festa dos professores em Caçapava regada a go go boys e este palavreado na prova para criança é mesmo de se acreditar que chegamos ao fundo do poço. Vergonhoso, pois tanto aqui como lá, os dirigentes entendem ser tudo normal.