sábado, 19 de outubro de 2013

Chacolhando o Bambuzal


Psicopatia Política


A relação entre a psicopatia e o poder político abrange vários aspectos. Talvez o mais expressivo deles seja que um psicopata político é louco pelo poder. Esta constatação, porém, não deve induzir à conclusão de que todo político seja psicopata. Todavia, não se pode negar que o exercício do poder constitui o ambiente ideal para este doente moral. 

Para o médico psiquiatra, Hugo Marietan, uma das maiores autoridades no assunto na América Latina, esse tipo de psicopatia não é necessariamente um doença mental, mas sim um modo de ser e de agir sempre desprovido de valores éticos ou morais. 

Um político psicopata em geral é desprovido de preparo, com pouco estudo e quase sempre anti-social, depende de cargos eleitorais, pois, por mérito jamais chegaria ao poder.

Este ardiloso doente moral é um verdadeiro artista na arte de dissimular. Capaz de mentir com palavras e gestos, hábil em fingir sensibilidade, evoca Deus com facilidade nos seus discursos e se julga o “escolhido”.

O político psicopata é mestre em mentir e exagerar nas suas promessas, jamais, uma vez no poder, cumprirá o que prometeu. 

Uma vez atingido o objetivo ele vira paladino do bem, sem guerra para combater cria inimigos imaginários, monta grupos de interesseiros e puxa-sacos, anda sempre acompanhado de capangas e provocadores. Na sua mente estranha isso é sinônimo de poder.

É muito comum o psicopata político estar sempre cercado de bandidos, pessoas que não se importam com a própria moral, que por migalhas e se portando como “buchas de canhão”, agridem e ameaçam seus críticos.

E os doutores? Tem também! Esses são sempre escolhidos a dedo. Experientes em falcatruas vivem na “moita”, usam com freqüência a justiça como ferramenta política de perseguição e intimidação, tudo com dinheiro público.

O político psicopata encara o exercício da Administração Pública, bem como os recursos a ela inerentes, como se fosse de sua propriedade, patrocina festas populares e obras eleitoreiras, para sua exposição pessoal, excluindo qualquer interesse público e utilidade social desses recursos.

O pior cenário para o político psicopata é a ausência de crise. Ele não se adapta a tranqüilidade, não a suporta. Ele precisa de crise, pois na paz, ele não tem papel. Talvez por isso, as sociedades e corporações lideradas por políticos com essas características vivam em crise, se não há crise, o político psicopata a fabrica, cria inimigos. Afinal ele precisa estar sempre combatendo alguém, ser reconhecido como herói, o salvador da pátria.

Bem, temos bons e lúcidos políticos, que certamente podem melhorar nossas vidas. E o remédio é escolher com mais critério quem vamos apoiar nas próximas eleições!

Comentário: Este texto foi publicado na minha coluna no jornal Via Vale, porém a foto ilustração do jornal é de inteira responsabilidade do editor do jornal.

4 comentários:

Lucia disse...

Vivemos isso hoje, dependemos de ignorantes. Alias os mais pobres são os maiores responsáveis por isso. Quem são os politicos de Caçapava? Cesar Nascimento, Rinco, Arnaldo Neto, Miltinho, e outros tantos que não tem estudo e nem experiencia, vivem caçando ganhos na política.

EDITH MACHADO disse...

EXATAMENTE,TDO DE 1 POLÍTICO DE CAÇAPAVA...ANDANDO CERCADO DE CUPINCHAS,PROVOCANDO E COM RISOS FALSOS...E SEMPRE COM 1 DAS MÃOS NO BOLSO,PRA SENTIR SE AS MOEDAS AINDA ESTÃO LÁ...OPA...AGORA Ñ SÃO +MOEDAS,AGORA SÃO NOTAS MESMO.

Guasca Magdolem disse...

Impressionante como tudo isso se encaixa direitinho com um político demente que temos atualmente em nossa querida cidade.

1,2,3, disse...

A contratação de politicos por cargos em confiança não é o problema, mas o perigo consiste sim que as contratações, na grande maioria das vezes, são sempre espúrias, mal feitas, embaladas em apadrinhamentos, visando a espoliação da coisa pública. Raramente se encontra pessoas que se habilitem aos cargos de confiança e que tenham mesmo a finalidade de ajudar sua cidade, estado e país. Infelismente é esta a toada deste Brasil varonil.