O aeroporto de Congonhas começa hoje a se desfazer do que restou dos aviões da Vasp. Quatro Boeings 737-200 encostados há sete anos serão os primeiros a serem desmontados e guardados para, depois, ir a leilão.
Será o (início do) fim da relação da companhia com o "campo da Vasp", como ficou conhecido Congonhas nos primeiros anos pós-inauguração, em 1936.
Os 737-200 estão parados no aeroporto desde setembro de 2004. Em janeiro do ano seguinte, a Vasp interrompeu suas operações; a Justiça decretou a falência da companhia em 2008.
Uma parceria entre governo federal e Conselho Nacional de Justiça permitiu a retirada dos aviões, que chegaram à Vasp entre 1972 e 1974.
Há outros seis aviões da Vasp em Congonhas, entre os quais Airbus A-300, recebidos zero quilômetro em 1982 e usados em voos de média e longa distância, como rotas internacionais. Eles ainda não estão liberados pela Justiça para desmonte.
A Vasp ocupa cerca de 10% de Congonhas. A área livre será usada para ampliar o aeroporto. A Infraero pediu autorização ao Conpresp (conselho municipal de patrimônio histórico) para demolir estruturas antigas do aeroporto, entre eles um prédio da Vasp.
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