A artista plástica Jalila Essaidi durante teste da pele que barra bala de revólver |
Arte e genética não costumam andar juntas, mas um caso raro de parceria nessas duas áreas levou à fabricação de uma pele à prova de balas.
A parte científica coube ao pesquisador Randy Lewis, da Universidade do Estado de Utah. Ele se tornou famoso recentemente por tornar viável comercialmente uma fibra de seda produzida a partir de genes de aranhas, usando no processo cabras e bichos da seda.
Já do lado artístico, Jalila Essaidi utilizou células da pele humana e de teia de aranha no novo tipo de pele capaz de parar balas de revólver de calibre.22 a baixa velocidade.
A pele não pode salvar a vida de uma pessoa, afirma a artista. Mas ela salienta a importância do produto por não existir nada semelhante até agora --o estudo foi bancado por um fundo voltado para artes e genética.
O futuro do produto ainda é incerto. Lewis não vê aplicações neste exato momento, mas no futuro poderia ser criada uma teia alterada geneticamente com aplicações médicas que substituiria, por exemplo, tendões e ligamentos lesionados.
Durante teste, a bala de revólver não chegou a atravessar a pele desenvolvida por cientista e artista plástica |
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