E-Band (Marcondes Brito)
O projeto original do Itaquerão, o estádio do Corinthians, era para pouco mais de 40 mil torcedores. Foi então que chegaram os cartolas da Fifa e, ao tempo em que vetavam inexplicavelmente o Morumbi, pediram para aumentar a capacidade de público, a fim de sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014. Andrés Sanchez, que se vangloria de ter amigos importantes e influentes – como Ricardo Teixeira e o ex-presidente Lula, por exemplo – foi à luta e conseguiu financiamento para atender às exigências da Fifa.
Entretanto, a julgar pela entrevista que o presidente da Fifa, o suiço Joseph Blatter, deu hoje ao Estadão, é melhor recolher os flaps. Anotei alguns pontos interessantes da entrevista que concedeu ao repórter Jamil Chade:
- Há definitivamente uma competição entre Rio e São Paulo para obter a abertura. Mas já demos o centro de Mídia para o Rio e a sede da organização da Fifa será no Rio. Portanto, a cidade mais adequada para receber a abertura é mesmo o Rio de Janeiro. O futebol brasileiro é o Rio. E para o mundo, o Rio é a cidade mais atraente para abrir uma Copa, sem dúvida.
POLITICAGEM BRASILEIRA
- O principal obstáculo para a organização da Copa no Brasil tem sido as brigas políticas entre prefeitos, governadores e governo federal. Isso pode de fato atrapalhar muita coisa. O Brasil sediará uma ótima Copa. Mas tem de resolver essa briga política.
LULA X DILMA ROUSSEFF
- Vamos dizer desta forma: era mais fácil para CBF trabalhar com Lula que agora com Dilma. Só direi isso. Ela teria tomado um distanciamento por conta dos problemas de popularidade de Ricardo Teixeira? Ah sim, ele é impopular no Brasil (risos)?
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