segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A construção das hidrelétricas de Batalha e Simplício pode causar prejuízo de R$ 200 milhões, aponta o TCU


Folha de S. Paulo



Estudos de viabilidade malfeitos estão resultando em obras públicas que já custam mais que o dobro do preço previsto e que poderão gerar prejuízo de cerca de R$ 200 milhões.

O enredo é semelhante ao da crise nos Transportes. Mas o órgão é outro: Furnas Centrais Elétricas.
Índicios de irregularidades em obras da estatal motivaram semana passada a troca de três diretores.

As mudanças, feitas com a anuência da presidente Dilma Rousseff, desalojaram dois dos três partidos aliados que comandavam diretorias em Furnas: PMDB e PR.

A estatal está construindo com recursos próprios duas hidrelétricas: Batalha e Simplício. Em ambas, o TCU (Tribunal de Contas da União) já apontou indícios de superfaturamento.

O estudo de viabilidade de Batalha (na divisa entre MG e GO) orçava a obra em R$ 460 milhões. O valor pulou para R$ 868 milhões e, segundo dados da própria empresa, está em quase R$ 1 bilhão.

A obra tem atraso de quase dois anos, que deve se estender por mais dois.

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