Guilherme Fiúza
O Congresso Nacional do PT, em Brasília, apontou o grande problema do país no
momento: a imprensa.
Faz sentido. Se não fosse a imprensa, não haveria necessidade de faxina. A
sujeira estaria muito bem acomodada debaixo do tapete, que a toda hora é
levantado por esses agentes sádicos da mídia burguesa.
A resolução aprovada pelo partido é bem clara:
“O PT deve repelir com firmeza as manobras da mídia conservadora e da
oposição de promover uma espécie de criminalização generalizada da conduta da
base de sustentação do governo.”
Fora a criminalização do português (“manobras de promover”), é isso aí.
Os companheiros do PR, por exemplo, estavam em paz no Dnit, superfaturando
suas obras sem incomodar ninguém, quando veio a mídia criminalizá-los.
O companheiro ex-ministro da Agricultura, fiel aliado do PMDB, também estava
na dele, “utilizando como carona” jatinhos de empresários do setor. Se a
imprensa não viesse criminalizá-lo, ele ainda estaria no cargo, voando cada vez
mais alto.
Foi a mídia também quem criminalizou os companheiros Palocci e Erenice,
atrapalhando suas taxas de sucesso no balcão do palácio.
Por que a imprensa burguesa insiste em torpedear essa rede solidária que
sustenta o governo popular? Só pode ser inveja.
Seja o que for, isso não vai ficar assim. O PT decidiu retomar sua proposta
de regulação da mídia – decisão imediatamente encampada por dois ministros de
Dilma. Agora vai.
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