Dani Dayan, diplomata israelense(VEJA.com/AP) |
A vice-ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, pediu neste domingo que o Brasil aceite a nomeação do ex-dirigente colono Dani Dayan como embaixador no país, porque o governo israelense não tem intenção de enviar outro diplomata a Brasília. "Nunca houve na história de Israel uma situação na qual um embaixador não foi aceito por suas posturas ideológicas", disse a vice-ministra à emissora Canal 10, em entrevista sobre "a crise diplomática" entre os dois países.
O governo brasileiro rejeita a aceitação do novo embaixador de Israel desde agosto, quando Dani Dayan foi nomeado por Tel Aviv - sem esse procedimento, o novo embaixador não pode assumir seu posto e trabalhar no país. De acordo com o jornal Times of Israel, o Brasil está descontente com a indicação de Dayan por ele ser favorável aos assentamentos judaicos na Cisjordânia - território que, de acordo com a legislação internacional, pertence aos palestinos. O governo brasileiro é historicamente favorável à existência de dois Estados, Israel e Palestina. Dayan foi presidente do Yesha Council, a representação das comunidades judaicas instaladas na Cisjordânia.
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