Mozart Sales, um dos alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira que investiga desvio de recursos na Hemobrás, foi um dos idealizadores do Mais Médicos, um dos estandartes da campanha de Dilma Rousseff à reeleição.
Atingiu tamanho prestígio junto à presidente pelo trabalho para colocar o programa de pé, como resposta às manifestações de junho de 2013, que foi cotado para assumir o Ministério da Saúde quando Alexandre Padilha deixou o posto para ser candidato ao governo de São Paulo, em 2014.
Preterido pela presidente, que na reta final optou por Arthur Chioro, Mozart preferiu deixar a secretaria de Gestão do ministério para se candidatar a deputado federal pelo PT de Pernambuco.
Não foi eleito e, como compensação, foi nomeado presidente da Hemobrás, a estatal responsável por pesquisa e produção de medicamentos derivados de sangue criada no governo Lula. (Veja)
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