Olavo de Carvalho agora ficou com medinho.
O governo de seu pupilo fez, até agora, rigorosamente o que o mestre mandou. E o resultado está aí.
O autointitulado professor e filósofo anunciou:
"O que eu estou fazendo, estou decidindo hoje, é me ausentar temporariamente do debate político nacional, do dia a dia, das miudezas da política, porque se tornou uma coisa absolutamente insustentável"
E ainda:
"Eles querem me tirar da parada? Tiraram. Eu vou ficar quietinho agora, não me meto mais na política brasileira. O Brasil escolheu o seu caminho. Escolheu confiar em pessoas que não merecem a sua confiança e agora vai se danar".
O governo Bolsonaro nem começou e já acabou.
Carvalho é um dos responsáveis pela desordem que reina até agora. Foi seguindo seus conselhos que Abraham Weintraub, por exemplo, armou a arapuca para o governo.
Curiosamente, o grande estrategista resolveu tirar o time de campo quando os porões das finanças de Flávio Bolsonaro, um dos "sangues do meu sangue", começam a vir à luz.
Este senhor sempre foi muito bom em saber a hora de pular do navio.
Nem é por esperteza. É por instinto.
De resto, ele não pode amarrar a sua indústria de mistificações e paranoia anticomunista a um governo.
Mais uma prova de que não é mesmo o Trotsky da direita, né? Aquele, pouco importa o juízo de valor que se faça sobre sua vida, seu pensamento e sua obra, lutou até o fim.
O guru tem de cuidar dos negócios.
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