sábado, 28 de novembro de 2015

Mudar é preciso! (Chacoalhando o Bambuzal)



A velha e surrada máxima popular “a ocasião faz o ladrão” continua a pleno vapor e mostra a abundância de seguidores em nossa política, para tristeza e decepção dos contribuintes nacionais, que depois são convocados a pagar pelo rombo nas finanças públicas, como agora e de forma desesperada a presidente Dilma resolveu apelar para a CPMF.

Existe corrupção devido às oportunidades encontradas por elementos inescrupulosos que se lançam na política e cargos públicos, exclusivamente, para obter vantagens pessoais. Não é demais dizer que política, no Brasil, é a arte de tirar vantagem da coisa pública. Lênin disse: “Onde termina a política começa a trapaça”. E de trapaceiro político o país está cheio.

A corrupção está atualmente institucionalizada na política eleitoral e nos órgãos públicos de indicação política. Nas administrações públicas, a corrupção passou a ser uma regra. No caso do Governo Federal, disse o ex-ministro Maílson da Nóbrega: “Nas administrações petistas, a corrupção passou a ter método, regras e objetivos. Em nome de um projeto de permanência no poder, buscava-se arrecadar fundos para financiar campanhas e comprar o apoio político. E no assalto ao Estado, muitos aproveitam para enriquecer.” E o exemplo de enriquecimento pode ser observado no patrimônio do ex-presidente Lula, um pobretão que entrou sem eira nem beira para a política e hoje, ele e filhos, riem à toa com o status que desfrutam.

Não é por nada que muitas pessoas sem estudo ou aqueles que estudaram, mas não aprenderam nada, despreparadas para o sucesso profissional, incompetentes por natureza optem pela política, é nela que mora a chance de sucesso financeiro. Ser político no Brasil ou descolar uma indicação para exercer um cargo público, é um grande negócio, dadas as vantagens pecuniárias, prestígios e mordomias desfrutadas, coisas que na vida privada jamais conseguiriam. Não é difícil achar cidades onde o prefeito nomeia um verdadeiro exército de apaniguados, que serve apenas como instrumento eleitoral, e por conta disso, deixa de contratar médicos para o serviço público de saúde tão necessário aos cidadãos.

É claro que tem muita gente boa, interessada apenas na construção do país, na construção de uma cidade melhor, porém, não será no barulho da mídia, nos discursos fáceis e nos autoelogios que este bom cidadão será encontrado. O bom é discreto, faz parte da sociedade como cidadão comum, e imbuído de espirito público participa da política sempre tratando seus feitos como obrigação, diferentemente dos medíocres que tratam atos simples e corriqueiros como atos heroicos.

O cidadão tem muitos exemplos iguais e sabe que esses grupos de ordinários perturbam apenas enquanto existem. Desaparecendo após, sem deixar nada construído atrás de si, apenas a imagem de uma cidade arruinada. Ano que vem tem eleição municipal, e não tem hora melhor para que os cidadãos ofereçam seu desprezo a essa gente. Não tem hora melhor para mostrar a porta da rua a quem não serve para nada. Enfim, não tem hora melhor para escolher o melhor e o mais preparado dos candidatos.

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