O Globo
Dono de uma fortuna declarada de R$ 14,4 milhões — R$ 2,2 milhões dos quais em dinheiro vivo em seu poder —, o primeiro suplente do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Wilder Pedro de Morais (DEM, foto acima), tem a marca de sua construtora, a Orca, espalhada pelo Centro-Oeste.
A empresa constrói vultosos empreendimentos, como shoppings e hipermercados, inclusive fora do país. Para a campanha de Demóstenes, doou, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), R$ 700 mil, de um total de R$ 9,2 milhões arrecadados pelo senador.
Com 43 anos, Wilder assumiu, no início do ano passado, a Secretaria de Infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB-GO), o governador que rompera relações com Demóstenes em 2006, mas que voltou a uma amizade quase fraternal com o senador nas eleições de 2010 — a ponto de acatar sugestões de nomes do democrata para integrar seu governo. Wilder doou R$ 50 mil, declarados, a Marconi.
A Secretaria foi o primeiro cargo público de Wilder. Ele foi levado para a política por Demóstenes e declarou em entrevista que o exemplo do senador do DEM o influenciou. “Vi que um político bem-intencionado pode fazer a diferença para quem precisa. Vi que eu seria suplente do melhor senador do Brasil”, afirmou em entrevista ao jornal “Opção”, de Goiás, ano passado.
Se assumir a vaga de Demóstenes, caso este renuncie ou seja cassado, de certa forma Wilder estará se vingando do titular da vaga e do amigo dele, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Wilder e Cachoeira têm pelo menos uma história em comum: trata-se da bela Andressa Morais, que deixou o empresário do setor de construções para se unir ao empresário do ramo dos jogos.
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