O Globo
Interessado em marcar o julgamento do mensalão para o primeiro
semestre deste ano, o ministro Carlos Ayres Britto (foto abaixo), que assumirá a
presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, tem trabalhado
nos bastidores para viabilizar seu desejo.
A despeito das pressões exercidas, direta ou indiretamente, pelos políticos
envolvidos no escândalo e seus advogados, Ayres Britto, com a ajuda do relator
do processo, Joaquim Barbosa, tem conversado com os demais colegas para
verificar se já estão trabalhando em seus votos para o julgamento no
plenário.
Ou seja: internamente, todos os ministros estão sendo pressionados para fazer
sua parte. Em especial Ricardo Lewandowski, o relator revisor do processo.
Recentemente, ele ouviu de um colega uma cobrança mais dura para que entregue
logo o voto:
— O senhor não quer entrar para a História como coveiro do mensalão, né?
Em dezembro do ano passado, Lewandowski recebeu de Barbosa o relatório do
caso. Agora, precisa elaborar um voto minucioso e entregá-lo à presidência do
tribunal para que o julgamento seja marcado. O voto do relator Joaquim Barbosa
está quase pronto e terá cerca de 500 páginas.
2 comentários:
O encaminhamento para votação está na mão do Enrolandrowski e, portanto, devemos ficar de olho pois é pública sua ligação com o pessoal do ABC.
O que se pode esperar de ministros que são pela morte, e não pela vida?
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