Na viagem que fará a Cuba na semana que vem, Dilma Rousseff no máximo falará de passagem com Raul Castro sobre a questão dos direitos humanos.
Por tradição, dizem em uníssono os diplomatas, o Brasil é “contra a interferência em assuntos internos”. De qualquer forma, se tocar mesmo no tema com Raul, isso nunca será comentado em público.
Beleza. Mas Dilma não poderá ficar calada quando for perguntada pelos jornalistas brasileiros, durante sua estada na ilha, sobre o dissidente morto na cadeia na semana passada ou sobre a blogueira Yoani Sánchez. O constrangimento será, portanto, incontornável.
Os assessores de Dilma ainda não bateram o martelo sobre como diminuir esse dano na imagem da presidente. Serão feitas reuniões nos próximos dias para definir a melhor estratégia.
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