O TSE e a AGU firmaram um convênio dito inédito para cobrar na Justiça os custos de uma nova eleição de um prefeito cassado. Beleza, mas há três meses o procurador da República Thiago Lemos de Andrade vem movendo, com a AGU, ações contra prefeitos cassados de municípios de Mato Grosso. Cinco deles já foram processados e terão de pagar, se condenados, a quantia de pelo menos 3,2 milhões de reais.
Os acusados são cobrados a pagar 50 reais, com juros, para cada eleitor que votou pela segunda vez; 100 reais para cada pessoa que tenha trabalhado na eleição, um mesário, por exemplo; e 100 000 reais por dano coletivo.
Em um caso, pelo menos, já há decisão favorável ao pedido. No final de outubro, a Justiça Federal deu liminar para bloquear parte dos bens de Faustino Dias Neto, prefeito cassado e processado de Santo Antônio de Leverger.
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