A confusão do silicone industrial implantado em 20 000 brasileiras deve dar origem a um monstrengo jurídico sem precedentes na história da Advocacia Geral da União.
Com a determinação de Dilma Rousseff de delegar ao SUS a conta da substituição das próteses, vai sobrar para a AGU tentar repassar a fatura das milhares de cirurgias aos fabricantes, a francesa PIP e a holandesa Rofil.
A ideia em análise na AGU é aguardar o SUS realizar as cirurgias, obter o valor dos gastos, e contratar um escritório internacional para processar as empresas nos países de origem.
Como nem a Anvisa sabe ao certo quantas vítimas do silicone recorrerão ao SUS, esse trabalho poderá levar anos e custar uma fábula aos cofres públicos.
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