Estadão.com.br
O Ministério do Esporte pagou R$ 4,65 milhões no ano passado, sem licitação,
para a Fundação Instituto de Administração (FIA) prestar um serviço curioso de
consultoria: ajudar no nascimento de uma estatal que foi extinta antes de
funcionar.
Criada em agosto de 2010 para tocar projetos da Olimpíada do Rio de Janeiro,
a Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016 só durou um ano, no papel:
há cinco meses foi incluída no Plano Nacional de Desestatização (PND), para ser
liquidada.
Conforme o Portal da Transparência, caberia à FIA desenvolver estudos para
"apoiar a modelagem de gestão da fase inicial de atividades da estatal".
O Esporte fez os pagamentos do contrato em dez parcelas. A primeira e mais
cara, de R$ 1,1 milhão, foi transferida à fundação em 4 de março do ano passado.
Até 4 de agosto, quando o Conselho Nacional de Desestatização recomendou a
inclusão da estatal no PND, foram mais quatro repasses, totalizando R$ 2,4
milhões.
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