A revista IstoÉ desta semana publica reportagem sobre o “melancólico fim de jornada” do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deixa o cargo no mês que vem. Com o prefeito João Doria (PSDB-SP) na capa sob o título "Nasce o anti-Lula", a publicação comenta o comportamento de Janot em seu último mês à frente da Procuradoria-Geral da República.
Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), repreendeu Janot pela conduta que vem adotando nesta reta final. “Espero que a PGR volte a ter um mínimo de decência, de normalidade, de sobriedade (…) O STF ficou a reboque das loucuras do procurador”, afirmou Gilmar. “Foi muito concessivo e contribuiu para essa bagunça completa. Certamente a Corte vai ter de se reposicionar”, acrescentou.
A reportagem, sob título "Procurador-geral do PT", afirma que Janot parece estar “negligenciando uma importante característica colada ao homem público: o que fica em sua biografia é o final da trajetória, o começo todo mundo esquece”.
Além do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a matéria aponta outra "obsessão" de Janot: Michel Temer. Acusado de corrupção passiva, o presidente ganhou os votos da maioria absoluta da Câmara e garantiu a não continuidade da denúncia. Logo depois, Janot encaminhou o pedido de inclusão de Temer no inquérito já instaurado contra o PMDB, no âmbito da Lava Jato.
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