O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, por considerar “desnecessária”, a inclusão do presidente Michel Temer (PMDB) e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), como formalmente investigados no inquérito que apura uma suposta organização criminosa formada por membros do PMDB na Câmara dos Deputados no âmbito da Operação Lava Jato. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Para Fachin, não faz diferença incluir ou não Temer no “quadrilhão”, já que Janot poderá analisar em conjunto os fatos desta investigação e os do inquérito em que o presidente é investigado com base nas delações da JBS – junto com Rodrigo Rocha Loures – por supostos crimes de participação em organização criminosa e obstrução a investigações.
Neste sentido, o ministro do STF, deferindo uma parte do pedido de Rodrigo Janot, determinou que a Polícia Federal conclua, em um prazo de 15 dias, a investigação em andamento no inquérito do “quadrilhão”, para que a PGR possa analisar as duas investigações paralelamente e decidir se apresenta ou não denúncia com base nos fatos apurados.
A reportagem procurou as assessorias de imprensa do Planalto e do ministro Eliseu Padilha e ainda não obteve manifestação. A assessoria de Moreira Franco diz que o ministro não vai comentar por enquanto.
Veja.com
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