A Operação ‘Reformados’ – ação integrada do Exército, Polícia Federal e Advocacia-Geral da União – informou ter descoberto uma ‘indústria da reintegração e aposentadoria’ em quartéis do Sul do País. Segundo a investigação, atualmente, três em cada quatro militares reintegrados ao Exército para tratamento médico e posterior reforma obtiveram a medida por meio de ações judiciais. Apenas no Rio Grande do Sul, são quase 500 casos que custam aos cofres públicos cerca de R$ 20 milhões por ano.
‘Reformados’ foi deflagrada nesta segunda-feira, 21. A operação mira esquema de fraudes para obtenção fraudulenta de reformas (aposentadorias) e licenças médicas de militares. Em alguns casos, revela a investigação, um advogado chegava a orientar os clientes sobre como simular distúrbios mentais para as juntas médicas do Exército.
A ação foi executada nos municípios gaúchos de Canoas e Novo Hamburgo. Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva de um advogado e três de condução coercitiva de militares reintegrados ao Exército por decisões judiciais. As medidas foram determinadas pela Justiça Militar do Rio Grande do Sul.
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