quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Governo anuncia privatizações e inclui a Casa da Moeda


Seção de crítica e análise de qualidade da Casa da Moeda, Santa Cruz, Rio de Janeiro, 06/08/2010

O governo federal anunciou nesta quarta-feira que vai privatizar a Casa da Moeda, órgão que confecciona as notas de real e passaportes do Brasil. A Lotex, braço da Caixa Econômica Federal para loterias instantâneas, também foi incluída na lista de privatizações do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), segundo documento distribuído à imprensa.

A relação dos projetos, aprovada na terceira reunião do programa, inclui ainda a concessão de 14 aeroportos, incluindo o de Congonhas (SP) e o de Recife (PE), além das BRs 153 (GO/TO) e 364 (RO/MT). Segundo o PPI, a lista dos novos projetos inseridos no programa deve gerar investimentos de 44 bilhões de reais ao longo do prazo dos contratos.

A previsão do governo é licitar os aeroportos no terceiro trimestre do ano que vem. No mesmo prazo, a ideia é concluir ainda a venda das participações minoritárias da Infraero nas concessões de Guarulhos (SP), Brasília (DF), Confins (MF) e Galeão.

O interesse do governo é leiloar Congonhas separadamente e os demais aeroportos divididos em três blocos. O grupo do Nordeste incluirá os aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). O bloco do Mato Grosso incluirá os terminais de Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Barra do Garças e Alta Floresta. Um outro grupo reunirá os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ).

Na área de energia elétrica foram incluídas a concessão da usina hidrelétrica de Jaguara (MG), que deve ocorrer ainda no terceiro trimestre deste ano, além de 11 lotes de linhas de transmissão, que devem ser leiloados no quarto trimestre de 2017. Já na área de óleo e gás a terceira reunião do PPI aprovou a terceira rodada de blocos no pré-sal, a ser realizada no quarto trimestre deste ano e a 15ª rodada de blocos para exploração e produção.

Sobre a Eletrobras, o documento distribuído à imprensa afirma que “haverá emissão de papéis da empresa sem subscrição da União, que será diluída e perderá o controle acionário”.

(Com Reuters)

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