Além de parcelar salários, o governo do DF também estuda saídas para reduzir gastos de R$1,7 bilhão ao mês com pessoal, suprimindo penduricalhos e gratificações até criminosas: na Secretaria de Saúde, uma manobra malandra dá a 82% dos servidores gratificação de 30%, como se todos tivessem doutorado. O titular da secretaria, Humberto Lucena, foi proibido pelo Tribunal de Contas do DF de suspender essas gratificações, que vampirizam R$36,1 milhões por mês da Saúde.
A gratificação malandra se aproveita da lei que prevê acréscimo de 30% para quem tem doutorado e 10% para “cursos de especialização”.
A trapaça é fazer três “cursos de especialização”, até pela internet, e multiplicar por 3 a gratificação de 10%, acrescentando 30% ao salário.
Somando as “gratificações de titulação” dos aposentados, o total do dinheiro suprimido da Saúde, no DF, chega a R$49,3 milhões por mês.
Salários da Secretaria de Saúde do DF consomem 83% do orçamento de R$6,3 bilhões, o dobro do orçamento da Saúde no Rio de Janeiro.
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