segunda-feira, 1 de agosto de 2016

MULTIDÃO SAI ÀS RUAS CONTRA O RETORNO DE DILMA AO PLANALTO



Cerca de 5 mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, compareceram neste domingo (31) à Esplanada dos Ministérios em um ato a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Eles também expressaram apoio à operação Lava Jato, pediram o fim do foro privilegiado e protestaram contra a corrupção. Inicialmente, a PM tinha estimado em 3 mil o número de participantes, mas informou que até o fim do protesto, previsto para as 14h, o número chegaria a 5 mil.

A estimativa é bem menor que a dos organizadores do protesto: Vem pra Rua, Nas ruas e Movimento Limpa Brasil, que chegaram a falar em 10 mil participantes. Os manifestantes concentraram-se ao lado do Museu da República e, de lá, seguiram para a frente do Congresso Nacional. “Viemos reforçar que a nossa luta não parou”, disse Ricardo Noronha, um dos integrantes do Movimento Limpa Brasil.

Os organizadores disseram acreditar que o número de pessoas nos protestos vai aumentar quando começar o julgamento final do impeachment. “Queremos a saída definitiva de Dilma. Os crimes de responsabilidade dela foram comprovados na Comissão do Impeachment e no TCU [Tribunal da Contas da União]”, afirmou Jailton Almeida, um dos coordenadores do Vem pra Rua.

Algumas pessoas seguravam faixas de apoio ao juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância. Moro foi um dos mais citados nos discursos realizados nos carros de som. Manifestantes chegaram a entoar Parabéns a Você no gramado em frente ao Congresso Nacional, como homenagem ao juiz que completa 44 anos amanhã (1º).

O projeto de iniciativa popular com dez medidas de combate à corrupção era comumente citado como forma de “melhorar” o país. “Somos favoráveis ao projeto e queremos a sua aprovação o quanto antes”, defendeu Noronha.

Mais uma vez, a maioria das pessoas saíram vestidas de verde e amarelo. Algumas, com cartazes e faixas, pediam a saída de Dilma. Outras reivindicavam medidas mais duras de combate à corrupção. Havia também quem se posicionava pelo fim do foro privilegiado para políticos, ministros e membros do Poder Judiciário.

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