O Senado começa nesta quinta-feira (25) o julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff, último capítulo de uma novela iniciada há nove meses na Câmara dos Deputados. Confirmada a condenação, como apontam todas as estimativas, Dilma será destituída em definido do cargo do qual foi afastada em 12 de maio passado.
Serão necessários 54 votos para condenar Dilma, mas o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), especialista em projeções de votação no Congresso, estima que entre 61 e 63 senadores votarão pela destituição definitiva. O jornal O Globo informou que até a noite desta quarta (24) 52 senadores haviam declarado voto favorável ao impeachment. Os senadores que evitam se manifestar publicamente admitem que se posicionarão contra Dilma, o que torna muito difícil a tentativa da petista de reverter o cenário.
A presidente afastada será julgada, a partir das 9h desta quinta, pela acusação de ter praticado crimes de responsabilidade devido aos atrasos de repasses do Tesouro ao Banco do Brasil por despesas do Plano Safra (de crédito agrícola) e à edição de decretos de crédito sem autorização do Congresso. De acordo com o Senado, esses atos violariam dois artigos previstos na Lei de Impeachment.
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