O Vale
Totó, Mimi e Lulu já têm um lugar para ficar depois que morrerem e deixarem seus donos: os cemitérios de São José dos Campos.
Projeto de Lei dos vereadores Macedo Bastos (DEM) e Valdir Alvarenga (SDD) permite que animais domésticos sejam enterrados nos cemitérios públicos e particulares da cidade.
A regra restringe a prática a famílias que sejam proprietárias de jazigos nos cemitérios de São José. Só poderá enterrar seu cão ou gato de estimação quem tiver uma sepultura familiar.
Apresentado esta semana, o projeto de lei tem prazo de emenda para outros vereadores até 6 de dezembro, podendo ser votado na última sessão legislativa do ano, em 12 de dezembro.
Depois disso, a Câmara entrará em recesso.
Segundo Bastos, a norma quer evitar que os animais mortos sejam enterrados em lugares inadequados, como terrenos baldios, ou jogados em rios, no lixo e até na rua.
Para o vereador, trata-se de responder à dupla questão: ambiental e afetiva.
“Quando um deles vem a falecer, além de extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver”, disse Bastos.
Se aprovada na Câmara, a lei terá que ser regulamentada pela Urbam (Urbanizadora Municipal), que cuida do serviço funerário em São José.
Cremação. Pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) revela que 60% dos animais mortos são deixados em terrenos ou enterrados no quintal.
Em São José, a Organização Campo Vale é a única a oferecer um destino correto aos animais mortos, por meio de cremação.
São dois planos: preventivo (inclui desconto em clínicas e pet-shops), por R$ 1.275 em 12 parcelas, e a pronta cremação, que vai de R$ 1.490 a R$ 1.990, dependendo do tamanho do animal. Há ainda urnas para levar as cinzas dos bichanos.
“Removemos o bicho morto na casa e temos um espaço para as pessoas realizarem um velório”, disse Leandro Barbancho, diretor comercial.
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