O inglês Ronald Biggs morreu. Chefe do bando que assaltou um trem pagador em 1963, ele se refugiou no Brasil em 1970. No Rio, incorporou-se à paisagem. Teve um filho carioca e tornou-se símbolo de um Brasil mencionado em filmes estrangeiros como destino de bandidos. Uma fama que gente como o carrasco nazista Josef Mengele, o mafioso italiano Tommaso Buscetta e o traficante colombiano Juan Carlos Abadía ajudaram a potencializar.
A imagem desse país de mão única desce à cova junto com Biggs. Graças à corrupção, o tráfego de criminosos no Brasil tornou-se via de duas mãos. É assim pelo menos desde PC Farias, versão collorida de Delúbio Soares. Sobrevieram Salvatore ‘Marka’ Cacciola e, mais recentemente, Henrique ‘Visanet’ Pizzolatto. É o Brasil na globalização!
Nenhum comentário:
Postar um comentário