Os dois principais embates eleitorais de 2014 serão a sucessão presidencial e a briga pelo governo de São Paulo. Protagonistas nos dois embates, PT e PSDB preparam campanhas com mensagens invertidas.
O petismo dirá que o PSDB, a caminho de completar 20 anos no poder em São Paulo, protege corruptos, faz um péssimo governo e não merece ser brindado com a reeleição de um previsível governador Geraldo Alckmin.
O tucato sustentará que o PT, na bica de inteirar 12 anos no poder federal, está com a cúpula condenada e presa, faz o pior o melhor que pode no Planalto e não merece ser presenteado com a recondução de uma gestora precária como Dilma Rousseff.
O risco que os dois lados correm é o de acabar convencendo o eleitorado de que ambos têm razão. Nessa hipótese a alternância conduziria o poder para as mãos de terceiros -ou de terceiras vias. Vai ser uma campanha divertida.
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