BBC Brasil
A possibilidade de a vaga deixada em aberto pela saída do papa Bento 16, que anunciou sua renúncia nesta segunda-feira, ser ocupada por um candidato vindo de fora da Europa existe, mas enfrenta forte resistência da máquina administrativa da Igreja, na opinião é do vaticanista americano Kevin Eckstrom.
Segundo ele, apesar de o Vaticano ter feito seguidos esforços de internacionalização, nomeando nos últimos anos cardeais de vários países emergentes, o sucessor do atual pontífice precisaria passar pelo aval da Cúria Romana, dominada por europeus, o que reduziria as chances de um potencial cardeal que não tenha nascido no continente ao posto, como por exemplo um latino-americano ou um asiático.
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