Alunos e sindicalistas que depredaram seis viaturas das Polícia Civil e Militar
anteontem na Universidade de São Paulo (USP) serão indiciados por dano ao
patrimônio público e podem pegar até 3 anos de prisão. A decisão foi tomada
ontem pelo delegado Dejair Rodrigues, titular da 3.ª Delegacia Seccional,
responsável pelas delegacias da zona oeste de São Paulo.
"Vamos identificar todo mundo. É inadmissível o que ocorreu", afirmou. Um
inquérito será aberto na segunda-feira pelo 93.º DP (Jaguaré). "Isso foi um ato
cometido por uma minoria. A grande maioria dos estudantes não concorda com o que
houve." Rodrigues disse que já recolheu vídeos, fotos e vai convocar
testemunhas.
Enquanto a polícia decidia ir atrás dos responsáveis pelas cenas de guerrilha
no câmpus do Butantã da USP, os estudantes rebelados desfilavam com seus rostos
cobertos por camisetas e erguiam três barricadas em torno do prédio da
administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Eles
também queimaram uma bandeira do Estado de São Paulo e outra do Brasil e
estenderam cartazes e faixas nas paredes do edifício ocupado. Diziam que a
"repressão" serviria para "impor privatização" da universidade e alertavam que
"TV, álcool, açúcar, tabaco, esporte e sexo" também são drogas.
Um comentário:
Que sejam realmente punidos exemplarmente, pois são baderneiros e não estudantes. Quem não faz coisa fora dos limites da lei da da moral não se preocupa com a presença da policia. Quem está fazendo esta 'guerra' ou são maconheiros ou traficantes infiltrados. Pau nesses malandros, pois estudam na melhor universidade do país de graça e querem ditar suas leis. Se a USP voltar na sua decisão será o FIM DO MUNDO.
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