O Globo
Se a capacidade de liberar verbas por meio de convênios nunca foi tão grande
quanto nos últimos oito anos, o governo federal está longe da mesma eficiência
na recuperação do dinheiro desviado por maus gestores públicos e organizações
não governamentais. Desde 2003, a União ajuizou ações para cobrar R$ 67,9
bilhões desviados ou mal empregados. A cada R$ 100 que escorreram pelo ralo da
corrupção, conseguiu reaver, de 2003 a 2010, na Justiça R$ 2,34.
Os dados são da Advocacia Geral da União (AGU), órgão responsável pelas ações
de cobrança. Um desempenho medíocre, fruto da morosidade dos tribunais e da
omissão dos ministérios na análise das prestações de contas de entidades,
prefeituras e estados conveniados.
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