Fundada em 1937, a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi protagonista de
inúmeros episódios de luta por ideais republicanos. Na década de 40, combateu a
influência do fascismo europeu no Brasil. Durante os anos mais trevosos do
regime militar, seus principais líderes empunharam armas para reivindicar
democracia.
Essa gloriosa história pertence ao passado. A moçada agora quer sombra,
uísque, gelo e água fresca grátis em troca de servidão automática ao governo.
Contestação é coisa de otário. Os líderes da principal entidade estudantil
brasileira dissipam sua náusea burguesa com garrafas de vodca, uísque, gelo e
caixas de cerveja pagos com nosso dinheiro. Compram tênis e bolsas Puma, Nike ou
Adidas, símbolos do “imperialismo”, e mandam a conta para os proletários
brasileiros que trabalham e pagam impostos.
A atuação pelega da UNE de hoje envergonha seus heróis do passado. Dominada
por parasitas do PCdoB desde os primórdios, a entidade perdeu a força, a voz — e
o pudor. Desde 2003, recebeu 42 milhões de reais de dinheiro tomado pelo governo
dos proletários brasileiros e entregue aos pequeno-burgueses que fingem
estudar.
O Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu esmiuçar a aplicação desses
recursos e deparou com gravíssimos indícios de irregularidades. Despesas
injustificáveis, descritas em notas fiscais suspeitas, amontoam-se nas
prestações de contas investigadas. Somente em um convescote da UNE de 2008,
apelidado de Caravana Estudantil da Saúde, o TCU suspeita que mais de 500.000
reais tenham sido roubados.
Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “É evidente o descaso da UNE com o
patrimônio público. Fico estarrecido de ver tanto dinheiro do povo usado sem
obediência aos princípios da moralidade”.
Continuem assim, jovens revolucionários da garrafa, um ministério os
espera.
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