A “cervejinha do guarda” nunca deu tanto problema. Depois de reveladas fotos de uma festa organizada por policiais presos dentro do Batalhão Especial Prisional (BEP), a unidade que mantém detidos os PMS acusados de crimes no Rio de Janeiro, uma irregularidade das grandes estoura nas mãos da Polícia Militar do Rio. Uma carga com 2.600 latinhas de cerveja foi encontrada no domingo no estacionamento da unidade. A cerveja, segundo o motorista do Fiat onde ela foi encontrada, era destinada a um interno do BEP.
A corregedoria interna da PM está investigando o episódio, e o oficial de dia de plantão, um tenente, foi autuado por descumprimento do dever. Os problemas no BEP, porém, ninguém parece conseguir conter com muita facilidade.
O comandante do BEP, tenente coronel Wilson Gonçalves, informou nesta segunda-feira que pedirá mais câmeras para vigiar o batalhão. As 12 existentes tiveram que ser religadas depois que Gonçalves assumiu. Os equipamentos, até então, nada ‘enxergavam’: estavam desativados.
Há duas suspeitas principais para a presença de tanta bebida nas barbas de um batalhão prisional: a primeira, de que haveria uma festa no local, como já houve; a segunda, de que um dos presos, que seria comerciante, iria inspecionar a carga para liberá-la para seu estabelecimento. Nos dois casos, há irregularidade.
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