O Globo
Órgão responsável pelo grosso dos repasses do Ministério da Educação (MEC), o
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) avaliza contas e autoriza
liberação de verbas para municípios que fraudam licitações, não comprovam
despesas e aplicam incorretamente dinheiro que deveria financiar a merenda e o
transporte escolar.
Mesmo quando a Controladoria Geral da União (CGU) aponta as irregularidades,
enviando alertas públicos, a autarquia ligada ao MEC dá carimbo de aprovadas a
gestões postas sob suspeita ou não se mexe, deixando os casos sem análise.
Não existe legislação obrigando o FNDE a suspender os repasses e seguir o que
diz um relatório da CGU, mas o órgão do MEC, segundo auditores, deveria rever
seus pareceres ao ficar sabendo que há irregularidades.
Só no Rio, a CGU encontrou problemas nas contas de 35 cidades entre 2003 e
2009, que em alguns casos provocaram falta de comida para os alunos. O FNDE
afiançou ou manteve sem apreciação a documentação de 34 delas. Só em uma (Miguel
Pereira) houve diligência para verificar a situação.
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